Por Tovar Barcelos De Oliveira – Médico Veterinário e Coordenador de Território do Rio Grande do Sul
Os carrapatos são parasitas originários da Ásia, porém sua presença afeta mais de 75% do rebanho bovino mundial. Estima-se que no Brasil, os prejuízos causados pela infestação de carrapatos ultrapassem o valor de 3 bilhões de dólares (Grisi et al., 2014), divididos por toda a cadeia produtiva, desde os produtores até a indústria.
Como principais danos econômicos diretos ao produtor estão:
- O maior número de manejos para controle desses parasitas, juntamente com uma maior necessidade de utilização de medicamentos elevando os custos diretos da produção.
- A diminuição da produção de leite e/ou carne, somado ao alto índice de mortes de animais em decorrência de doenças transmitidas pelos carrapatos, diminuindo assim a eficiência econômica da propriedade.
No Brasil temos dois gêneros de maior importância, o Amblyomma e o Rhipicephalus, sejam por seus impactos em saúde pública ou econômicos.
O Rhipicephalus (boophilus) microplus, popularmente conhecido como carrapato-do-boi, tem uma distribuição ampla por todo o Brasil, e utiliza os bovinos como seu principal hospedeiro e animais de origem européia (Bos taurus ) são mais susceptíveis a infestações maiores.
O Rhipicephalus (B.) microplus é transmissor de Babesia bovis, Babesia Bigemina e Anaplasma marginale, que são os causadores do complexo da Tristeza Parasitária Bovina (TPB), responsável por altos custos com medicação de animais doentes e também um número elevado de óbitos de bovinos no Brasil.
Tem um ciclo de vida parasitária, ou seja, no animal de 18 a 25 dias, já sua fase de vida livre, segundo relatos pode chegar a 300 dias. O que nos leva a constatação de que mais de 90 a 95% dos carrapatos não estão no animal e sim nas pastagens, dificultando assim sua visualização.
Quando parasitando os bovinos, o Rhipicephalus (B.) microplus secreta enzimas (catepsina e cistatinas) em sua saliva que dificultam a coagulação sanguínea do hospedeiro, facilitam a digestão do sangue ingerido e podem afetar o sistema imune dos bovinos.
Cada fêmea adulta (teleógina) tem a capacidade de fazer a ovipostura de 3 mil ovos, podendo esse número chegar a 7 mil ovos em casos extremos.
Já o Amblyoma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, tem em seu ciclo de vida característico necessitando de três hospedeiros (trioxeno) para completar seu ciclo, apresentando apenas uma geração anual. Tem como hospedeiros principais, equinos, capivaras e antas, mas por sua baixa especificidade por hospedeiro, pode parasitar várias espécies, inclusive a humana se tornando um parasita de importância em saúde pública.
É o principal vetor da febre maculosa, além de ser responsável pela transmissão da doença de lyme e encefalite equina. É um parasita de importância crescente principalmente em áreas de convívio próximo entre animais selvagens e domésticos, que acabam por levar esses parasitas até os humanos.
Na Homeo-vita, contribuímos para o controle das infestações de endo e ecto parasitas através de medicamentos homeopáticos com comprovação e segurança, sempre visando a Rentabilidade na sua produção.
O Homeo-vita Parasitário visa controlar a infestação de carrapatos atuando contrariamente a ação das enzimas secretadas pelos carrapatos durante a alimentação e reduzindo suas taxas reprodutivas (ovipostura e eclosão), atua também controlando infestações de moscas do chifre e do berne, piolhos e vermes gastrointestinais dos ruminantes.
E recentemente lançamos o Parasitário Plus Hv, que além dos benefícios do Homeo-vita Parasitário, ainda atua contra mosca do estábulo, mosca da bicheira, Amblyoma cajenense, vermes pulmonares, cisticercose e Anaplasma marginale. Também é o único no mercado com o exclusivo FATOR HV, desenvolvido para potencializar os efeitos dos ativos presentes e acelerar os resultados no controle dessas infestações.